Não oponhas ao meu grito
O
desdém dos astros impassíveis,
Nem
a linguagem das constelações
Não
entendo o que escreveste com as estrelas
De
braços abertos, na cruz dos quatro caminhos,
Eu
também sou uma cruz,
Traçada
no chão duro com carvão
(Como
se fosse a Tua sombra,
A
sombra do Teu Cruzeiro,
Estendida
no chão...)
Esse
gesto de abrir os braços
Para
uma ilusão,
Para
o infinito, para o amor,
-
gesto de cruz que é Teu e meu –
Nos
aproxima,
Oh!
Meu Senhor!
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